SIRESP: o fétido odor a promiscuidade
1. Estado privatiza empresas bandeira de telecomunicações PT/TMN (hoje Altice/MEO).
2. Estado salvaguarda os interesses do país e as funções sociais da empresa com um caderno de encargos impecavelmente redigido, nomeadamente com o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP).
3. Estado conclui, após as terríveis tragédias dos incêndios de há dois anos, que o SIRESP falhou a sua missão sendo a operadora privada a principal responsável.
4. Estado decide pelo retorno do SIRESP à esfera pública.
5. Estado decide comprar SIRESP à operadora privada por sete milhões de euros.
6. Presidente da República bate palmas à decisão do estado: nacionalização seria alternativa demasiado conflituosa. Não queremos conflitos. Somos todos amigos. Uma mão esfrega a outra.