Integridade, convicção e seriedade
Jornalista TVI: Alguma vez se arrependeu de ter entrado neste acordo?
Jerónimo de Sousa: Não, nós entrámos com convicção, determinação e seriedade. Sabíamos das diferenças, das divergências, mas não estávamos dispostos a que PSD e CDS continuassem no governo a dar cabo do resto e, simultaneamente, sabendo dessas diferenças, pensamos que era abrir uma janela de esperança àquilo que os portugueses ansiavam (...).
in reportagem da TVI, Jornal das 8,
2 de setembro de 2016
O Jerónimo não tem particulares dotes oratórios ou qualidades dialéticas. O Jerónimo não tem um curso superior ou destreza especial em artes cénicas. O Jerónimo não tem respostas ensaiadas. O que diz sai-lhe com naturalidade e com franqueza, sai-lhe do coração.
Compare-se a resposta que deu, face à pergunta da jornalista da TVI, com o já célebre clichê de Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, “Arrependo-me todos os dias”. Aqui subjaz a diferença entre um e outro partido. Não é uma diferença de estilo. É uma diferença de integridade, convicção e seriedade políticas.