No Reino Unido dos sonhos, príncipes, fadas e democracia
O Reino Unido sempre a dar-nos lições de democracia. É extraordinária a bondade do Reino para com o resto do mundo! Vão para o segundo primeiro-ministro não sufragado popularmente, depois dos dois anteriores terem exibido a sua incapacidade e incompetência a níveis admiráveis. E a primeira substituta de Boris, sem ter tempo sequer de decorar a seu gosto o nº 10 de Downing Street, leva com ela uma pensão vitalícia milionária. O novo primeiro-ministro, que será apontado ao que tudo indica, é o político mais rico do país, sinal da sua superior competência para o cargo.
Nada disto é da minha conta e os britânicos é que sabem com que linhas é que se hão de coser. Não queria era deixar de assinalar estes factos, sobretudo para todos aqueles “liberais”, e também “monárquicos”, cá do bairro e que atualmente se vão multiplicando como cogumelos devido ao clima húmido e obscuro que vamos tendo, esses que têm o Reino Unido sempre na ponta da língua para dar exemplos de democracia e de como as coisas são bem feitas. Ai são, são... são muito bem feitas. Disso não há nenhuma dúvida.