Em oposição aos proletários, aqueles que nada detêm para além da força do seu trabalho, surgem os burgueses, a classe dos modernos capitalistas, dos detentores dos meios de produção e empregadores de trabalho assalariado.
Podemos chamar-lhes os nomes que bem entendermos — empresários, empreendedores... A nomenclatura não é, nunca é, com efeito, o importante. O importante é percebermos os conceitos. E, se o fizermos, resulta claro que esta divisão em dois da população contemporânea nada tem de forçado ou de artificial. Longe de ultrapassada, a compreensão desta realidade e da sua natureza, nomeadamente dos interesses antagónicos envolvidos, é fundamental para qualquer entendimento das dinâmicas sociais e para ser possível operar eficazmente sobre estas.
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