Sou como uma espécie de fermento aqui
— Está bem, meu caro — disse ela, sem o olhar e com um gesto significativo dos lábios. — Que fazes tu? Limitas-te a falar e a ler um livro, às vezes. Não dá muito proveito às pessoas que tu cochiches pelos cantos (...).
— Há muitos que me ouvem, minha amiga — replicou o camponês, vexado. — Sou como uma espécie de fermento aqui, fica sabendo. ”
in A Mãe, Máximo Gorki
publicado às 09:56